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  • Informativo Sobre Atualizações de Aprimoramento

    Posted on agosto 14th, 2012 hidehigh No comments

    Informativo Sobre Atualizações de Aprimoramento - Horários Flexíveis

     

    Caríssimos Alunos,

    A Hide High® tem como meta o constante aprimoramento dos serviços prestados tanto no tocante a parte didático/pedagógica como na forma da prestação de serviço. E é nesta última, no que tange a flexibilidade de marcação de aula que temos novidades.

    Como todos sabem o regime de flexibilidade além de proporcionar mais conforto e comodidade, facilita a reposição de aula permitindo um acompanhamento mais acurado do desenvolvimento do aluno, graças a uma individualização e consequente customização muito maior de suas necessidades.

    Concluísse por óbvio que a modalidade FLEX seria a mais indicada, todavia, por ser mais cara esbarrávamos na questão financeira e utilizávamos as Turmas como forma de tornar o curso mais acessível. Pesa ainda o fato de que muitos alunos de turmas tinham problemas ao ter que repor ou refazer aulas antes da próxima aula de sua turma.

    Conversamos com muitos alunos e com todos os professores e inovamos com o intuito exclusivo de oferecer mais qualidade em sentido amplo, assim decidimos a atender todos os alunos em regime de Horários Flexíveis sem qualquer custo extra.

    Desta forma todo aluno que havia optado pela modalidade de Turma passa a poder marcar 2h horas de aula semanais com toda a flexibilidade oferecida pela escola, qual seja: de segunda as sexta feira das 8h às 22h e aos Sábados das 8h às 17h.

    Quem já era FLEX continua sem qualquer alteração.

    E objetivando facilitar ainda mais, em breve as aulas serão marcadas e desmarcadas, além de pode telefone e pessoalmente, diretamente na internet pelo espaço do aluno. Neste espaço virtual além de marcar aulas o aluno terá acesso a um painel de controle onde poderá consultar suas médias, aulas, notas de provas, exercícios extras, saldo de Happy Dollars e muito mais! (modelo ilustrativo abaixo)

    Durante a implementação deste “upgrade” ao programa é possível que precisemos de alguns ajustes até tudo estar a contento e por esta razão de antemão agradecemos a paciência e compreensão de todos. Tenham a certeza de que estaremos fazendo como sempre, tudo que estiver em nosso alcance para melhor atender.

    Caso queira saiba que há uma linha direta com a direção da escola, basta mandar Email para hidehigh@hidehigh.com.br – teremos imenso prazer em esclarecer qualquer dúvida.

    A Hide High® seguirá sempre buscando o melhor para seus alunos colocando qualidade em primeiro lugar.

    Muito obrigado por ter escolhido a Hide High® – English for Life!

     

    Imagem Ilustrativa



  • ‘Melhores professores de inglês não são britânicos nem americanos’, diz linguista

    Posted on dezembro 7th, 2011 hidehigh No comments

    Primeiramente gostaria de agradecer a Prof. Agatha por trazer a
    notícia.

    Não concordo com tudo que trás a reportagem/entrevista. Mas vejo
    nela mais pontos positivos a se ponderar do que negativos.

    O que me dizem?

    Aguardo a opinião de vocês aqui no blog, facebook ou Email (hidehigh@hidehigh.com.br). Como preferirem!

    See you all at school!

    Fernanda Calgaro Do G1, em São Paulo

    Para David Graddol, melhores professores de inglês não são necessariamente
    os nativos (Foto: Fernanda Calgaro/G1)

    Ao contrário do senso comum, o melhor professor de idiomas não é o nativo,
    mas aquele que fala também a mesma língua do aluno. A vantagem desse
    profissional está na capacidade de interpretar significados no idioma do próprio
    estudante. Com a hegemonia ameaçada no caso do inglês, professores americanos e
    britânicos devem reavaliar a maneira como ensinam o idioma.

     

    As conclusões fazem parte de duas pesquisas desenvolvidas pelo lingüista
    britânico David Graddol, 56 anos, a pedido do British Council, órgão do governo
    do Reino Unido voltado para questões educacionais.

    No Brasil para participar de seminários sobre língua estrangeira, ele
    avalia que o ensino do inglês nas escolas brasileiras está muitas décadas
    atrasado em relação a outras nações e sugere que o país aproveite os Jogos
    Olímpicos e a Copa do Mundo para tentar correr atrás do prejuízo.

    Durante 25 anos, Graddol foi professor da renomada UK Open University e
    atualmente é diretor da The English Company e editor da Equinox Publishing. Ele
    prepara um terceiro estudo, este focado mais na Índia, que será publicado até o
    final do ano. Leia abaixo os principais trechos da entrevista concedida ao
    G1.

     

    G1 – Qual o perfil ideal de um professor de idiomas?
    David
    Graddol -
    O melhor professor é aquele que fala a língua materna de quem
    está aprendendo o idioma. Também é preciso ser altamente capacitado e ter um
    ótimo domínio do idioma, claro.

     

    Muitas pessoas ainda pensam que os melhores professores são os nativos. Minha
    opinião é que elas estão erradas”

    G1 – O sr. considera então que os professores nativos estão perdendo
    terreno para outros que falam também a língua do aluno?
    Graddol -

    Sim e não. O que acontece é que, usando uma metáfora, o bolo geral está
    crescendo, porque atualmente há cerca de 2 bilhões de pessoas aprendendo inglês
    ao redor do mundo. O fato de o Reino Unidos e os EUA estarem perdendo essa fatia
    de mercado é enganoso, porque a participação deles também está crescendo. No
    entanto, o bolo está crescendo mais e mais rápido. Em muitos países, há
    reminiscências românticas acerca do ensino de inglês. Muitas pessoas ainda
    pensam que os melhores professores são os nativos. Elas pagam inclusive a mais
    por isso. No entanto, minha opinião é que estão erradas. O que deve ser mudada é
    a maneira como o inglês é ensinado.

    G1 – Como assim?
    Graddol -
    O inglês passou a ser
    encarado como uma necessidade. Muitos países se relacionam e fazem negócios
    entre si por meio do inglês, sem que nenhum deles tenha o inglês como primeiro
    idioma. Em muitos lugares, o inglês deixou de ser ensinado como língua
    estrangeira, como na Cinha e Índia, onde o inglês passou a ser considerado uma
    habilidade básica. Nesses países, os estudantes começam a aprender o idioma já
    nos primeiros anos escolares. A ideia é que mais tarde, quando atingirem o
    ensino médio, passem a ter aulas de outras disciplinas por meio do inglês.
    Historicamente, falar uma língua estrangeira era sinal de status. Agora, o que
    acontece é que as pessoas estão genuinamente tentando universalizar o
    idioma.

    G1 – O uso do inglês como “lingua franca” [quando um idioma é
    utilizado por pessoas que não tenham a mesma língua nativa] pode modificar o seu
    ensino?
    Graddol -
    Há certas coisas que se tornaram comuns e que
    parecem uma nova variedade de inglês. E nós acabamos nos habituando a esse novo
    uso. São coisas simples, como a maneira em que as palavras são soletradas e
    todas as vogais, faladas. Muitas das vogais, nós, nativos da língua,
    substituiríamos por um único som. Essas peculiaridades, que não necessariamente
    devem ser consideradas erros, precisam ser levadas em conta no ensino desse
    inglês global.

    G1- Como avalia o crescimento da demanda pelo ensino de inglês?

    Graddol -O que está acontecendo é que, desde a década de 90, houve
    um aumento gradativo de pessoas aprendendo inglês e atualmente cerca de 2
    bilhões de pessoas estudam o idioma. No entanto, nos próximos anos, a
    expectativa é que haja um declínio nessa demanda.

    David Graddol defende que o Brasil aproveite as Olimpíadas e a Copa para
    ensinar inglês à população (Foto: Fernanda Calgaro/G1)

    G1 – Como se explica essa previsão de declínio?
    Graddol
    -
    As pessoas que hoje estão no ensino fundamental e aprendendo o idioma
    chegarão ao ensino médio ou superior já sabendo inglês. Em muitos países da
    Europa, quando chegam nesse ponto, esses alunos começam a ter aulas de
    diferentes disciplinas em inglês. Então, deixam de ser estudantes de inglês e
    passam a ser usuários da língua. Eles não têm mais um professor de inglês, mas
    um professor de geografia, por exemplo, que dá aulas em inglês. Esse declínio
    não significa que menos pessoas estejam usando inglês, mas que o inglês,
    ensinado no ensino fundamental, começa a fazer parte da alfabetização
    básica.

    G1 – Que idiomas podem representar uma ameaça ao inglês? Mandarim
    é um deles?
    Graddol -
    O mandarim não é uma ameaça. Certamente que
    tem crescido em popularidade, mas faz parte de um pensamento antigo, quando se
    achava que uma língua cresceria à custa de outra. No entanto, ambas podem
    crescer juntas, assim como outros idiomas.

     

    A internet tem uma diversidade de línguas, mas o inglês acaba então sendo
    mais comum nos fóruns on-line de discussão e em relatórios
    técnicos”

    G1 – Qual o impacto da internet no uso do idioma?

    Graddel -A internet é outro bolo que tem crescido cada vez mais
    rápido. E nela são usadas mais línguas do que antes. É um lugar que acolhe
    línguas menores. Meu nome é galês e, se fizer uma pesquisa no Google sobre mim
    na internet, aparecerão diversas páginas escritas em galês. Isso é surpreendente
    porque, de repente, percebemos que há um universo paralelo na internet. E o
    mesmo acontece com o catalão. E muitas vezes não tomamos conhecimento disso
    porque uma página num idioma não tem link para páginas em outro idioma. A
    internet tem uma diversidade de línguas, mas o inglês acaba então sendo mais
    comum nos fóruns on-line de discussão e em relatórios técnicos.

    G1 – O ensino do inglês é bastante rentável para os países onde a
    língua é falada.
    Graddol -
    Os ganhos com o aprendizado do inglês
    não vêm só dos cursos de inglês mas também dos estudantes internacionais que vão
    para as universidades nesses países para terem aulas em inglês. Então, esse é
    outro tipo de exportação que pode ser creditada ao inglês.


    O Reino Unido passou a disputar alunos de inglês não só com competidores
    tradicionais, como os EUA, mas também com outros países da Europa


     

    G1 – A crise global afetou em algum aspecto o ensino do
    inglês?
    Graddel -
    A crise global foi positiva para o setor porque
    provocou a desvalorização da libra esterlina e deixou o Reino Unido mais
    atrativo. O que aconteceu é que o Reino Unido deixou de disputar esses alunos
    com competidores tradicionais, como os EUA, a Austrália e, em certa medida, a
    Nova Zelândia. Agora, estamos perdendo para universidades na Europa, que têm
    cursos de diversas áreas que são dados em inglês. Um aluno coreano, por exemplo,
    pode estudar direito na Alemanha e ter aulas em inglês, além de estar bem no
    centro da União Europeia e quem sabe até aprender um pouco de alemão. Para ele,
    o ganho acaba sendo maior.

     

    G1 – O ensino do inglês deve começar nos primeiros anos escolares? As
    crianças obtêm resultados mais consistentes?
    Graddol -
    Diversos
    aspectos devem ser considerados. É possível começar a estudar inglês mais tarde.
    No entanto, se esse início for com 11 anos de idade, por exemplo, o número de
    horas dedicadas ao idioma precisa ser mais intenso, com, no mínimo, cinco ou
    seis horas. E esse ensino tem que ser bastante eficiente, que contemple o
    desenvolvimento de diversas habilidades da língua.

     

    G1- Existe então uma idade ideal para começar a aprender inglês?

    Graddol -Não. Na verdade, há vantagens e desvantagens em quase
    todas as idades. Conheço adultos que, com meia hora de estudo, têm rendimento
    maior do que uma criança justamente por causa da sua experiência adquirida ao
    estudar idiomas. Há vários outros aspectos a serem levados em conta. Um é que é
    muito mais fácil criar, numa sala de aula, um ambiente que motive as crianças a
    aprenderem. Elas aprendem quase sem perceber. No entanto, o principal argumento
    talvez seja que, como nem todas as escolas conseguiriam destinar um dia da
    semana de uma turma de alunos de 11 anos para ensinar inglês, o melhor é começar
    cedo. Assim, é possível obter um progresso gradativo, que permita ao estudante
    chegar no ensino médio falando inglês.


    No Brasil, o inglês é ainda visto como uma língua estrangeira


     

    G1 – Como avalia a situação do Brasil em relação ao ensino e uso do
    inglês?
    Graddol -
    No Brasil, o inglês é ainda visto como uma língua
    estrangeira. Em muitos outros países, as coisas avançaram muito rapidamente e
    não é mais visto como uma língua estrangeira. O Brasil parece estar muitas
    décadas atrás do resto do mundo em termos de inglês. O que está sendo feito aqui
    não é suficiente para produzir pessoas realmente fluentes em inglês. As escolas
    estão falhando ao ensinar inglês e isso é uma ótima noticia para o setor
    privado. As famílias que tiverem condição de bancar os estudos mandarão seus
    filhos para escolas de idiomas, o que gera a divisão social.

     

    G1 – As Olimpíadas e a Copa do Mundo podem ser oportunidades para o
    Brasil correr atrás desse prejuízo?
    Graddol -
    Certamente. Foi o que
    a China tentou fazer, usou as Olimpíadas como uma justificativa para implantar
    programas de melhoria de conhecimento de inglês para a população de Pequim.
    Foram estabelecidas metas. E é isso que o Brasil deveria fazer, porque, se não
    se estabelece metas, não se sabe onde quer chegar nem se você chegou lá.

    G1 – E deu certo na China?
    Graddol -
    Entre as metas
    estabelecidas na China, havia algumas em relação a policiais e taxistas, por
    exemplo. Mas devo dizer que não deram muito certo. Como alternativa, puseram uma
    maquininha dentro dos táxis que emitia a tarifa da corrida para facilitar a vida
    do turista. No caso do Brasil, o país deve ao menos tentar garantir que os
    funcionários de hotéis falem bem o inglês. E as metas precisam ser estabelecidas
    já, porque as mudanças levam tempo.

     

    FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1368465-5604,00-MELHORES+PROFESSORES+DE+INGLES+NAO+SAO+BRITANICOS+NEM+AMERICANOS+DIZ+LINGUI.html

     

  • TRADUÇÃO? NÃO, muito obrigado!

    Posted on abril 25th, 2011 hidehigh No comments

    “Happy is he who transfers what he knows and learns what he teaches.”

    “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina” do poema Exaltação de Aninha (O Professor) de Cora Coralina que foi poetisa e contista brasileira.
    Segundo consta, Cora Coralina estudou apenas até o 4º ano do ensino fundamental e mesmo assim demonstra imensa sabedoria em seus versos e contos, indício nítido de que conhecimento formal não é sinônimo de sabedoria.
    Mas estamos aqui para falar do por que não traduzir, ou a razão que a tradução não fomenta o desenvolvimento da fluência.
    Vamos raciocinando juntos.
    O que é uma língua?
    Antes de continuar a ler, pense! Ache seu próprio conceito.
    Muito provavelmente você deve ter pensando em: “código”, “jeito de se comunicar”, “instrumento de comunicação”, algo neste sentido. Muito bem.
    É correta a referência que temos de língua como algo que viabiliza a comunicação, mas não é correto defini-la simplesmente assim. Alias, definir é algo complexo vez que a definição limita quando conceitua: é ou não é, sim ou não etc… Como definir, limitar algo em constante mutação? Sim! É isso mesmo a língua muda, está em constante evolução, se adapta aos tempos, aos costumes as novas tecnologias… Quer uma prova? Um exemplo? As gírias. Elas são nítido exemplo disso. Outro exemplo: Um dos termos que mais sofreu mudança através dos tempos foi “você” que a principio era utilizado como pronome de tratamento “vossa mercê”. Com o passar do tempo, devido às influencias de outras culturas, “vossa mercê” foi transformada em “vós micê” e “vossuncê” ate chegar em “você”; se seguir neste ritmo logo será apenas e tão somente “cê”. Essas mudanças ocorreram não por normas gramaticais, mas pelo uso e costumes.
    O importante é perceber que uma língua é muito mais do que um amontoado de palavras e não se tem fluência ou proficiência numa língua por simplesmente ter-se um numero tal de palavras conhecidas.
    O modelo lingüístico mais aceito até hoje é o da Teoria Estruturalista, a qual se baseia no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam. Assim, o todo é maior do que a simples soma das partes. O que significa que os sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes. Complicou? Explicamos esta, que é a teoria que seguimos: Acreditamos que as línguas naturais são sistemas. E dentro destes sistemas os elementos de uma rede de signos se relacionam e edificam uma estrutura diversa.
    Ou seja, Português e Inglês são línguas diferentes, sistemas diferentes.
    Por fora aparentam serem iguais, mas por dentro são bem diferentes. Explico.
    Como línguas ambas funcionam de forma semelhante em suas sub-rotinas, o que acontece dentro delas. Todavia, cada uma tem suas próprias sub-rotinas.
    LINGUA 1
    LINGUA 2
    L1                    vs.                    L2
    Desta forma quando procuramos traduzir de uma língua para outra na hora de falar ou escrever fatalmente erramos. Ao invés de significar o que pretendíamos passar para a outra pessoa em essência, erroneamente ao traduzir apenas pegamos as palavras ou signos que no idioma original passariam aquela essência como se isso fosse suficiente para no outro idioma significar a mesma coisa. Não se leva em conta o sistema e nem o que ele aceitaria ou não como gramaticalmente correto. (por isso há quem defenda a tese de que a gramática nada mais é do que a codificação do que temos no linguajar cotidiano e natural, ou seja, a gramática que acompanhe o falante nativo atualizando-se constantemente e não o contrário…)
    Imagine a dialogo:
    - Oi João, tudo jóia?
    - Ola Pedro, vou indo e você?
    Se traduzirmos
    - Hi Joao, all jewel?
    - Hello Pedro, I go going and you?
    Isto parece até piada não é mesmo? Por incrível que pareça, excetuando o exagero pedagógico/ilustrativo, é o que acontece ao traduzimos as frases já preparadas em nosso sistema para simplesmente usá-las traduzidas em outro sistema. No caso seria como falar Português em Inglês.
    Veja a agora:
    - Hi John, how old are you?
    -Hello Peter, I am 15 years old.
    Traduzindo…
    - Oi John, quão velho é você?
    - Ola Peter, eu sou 15 anos velho.
    O que lhe parece agora? Inglês em Português, certo? Curioso não é mesmo?
    Isso é usar o sistema de uma língua em outra língua… Ou seja, é o que lhe acontece ao traduzir. Note que “HOW”, na tradução literal, seca, pode ser como advérbio: como, quanto, quão, de que modo, de que maneira e até mesmo por que.
    Veja o que o “Google Translator” faz nestes exemplos:
    1- I have studied English for 12 years.
    2- I have been studying English for 12 years.
    1-     Estudei Inglês durante 12 anos.
    2-     Eu tenho estado estudando Inglês há 12 anos.
    Perceba que a interpretação não está correta, logo a tradução também está senão errada, no mínimo não exata ou imprecisa.
    No exemplo 1 uma versão correta poderia ser: “Eu estudo Inglês há 12 anos.” Afinal o original não se refere necessariamente a algo exclusivamente passado.
    No exemplo 2 a interpretação é praticamente inexistente e sobra apenas a tradução pobre em sentido, meramente literal. E como se pode perceber na língua portuguesa, em nosso sistema, não usamos a construção “tenho estado”… Ao menos não neste sentido e tampouco comumente.
    Mas você deve então estar pensando, e como faço? Ou, como faz um tradutor simultâneo?
    De forma simplista posso lhe dizer que ele entende a mensagem, o que ela objetiva significar no idioma em que ela é falada, e expressa esta mesma mensagem no novo idioma. Cada um com seu sistema.
    Segundo Angela Levy de 82 anos, pioneira em tradução simultânea no Brasil esclareceu em uma entrevista:
    - “Não é tradução simultânea, está errado! É interpretação simultânea.” E completa: “O tradutor escreve e o interprete fala.”
    Desta premissa fica fácil deduzir que se requer inflexão para que realmente seja corretamente interpretada a mensagem pelo receptor desta, seja ela escrita ou oral. E inflexão, para que fique claro é mudança de tom, de sentido, ou variação de desinência, a flexão imposta ou proposta ao radical da palavra ou até mesmo da frase.
    Relembramos que pensamento não tem língua. Ao externar o pensamento perceba que muito mais usamos a interpretação do sentido do que queremos dizer, seja ao falar ou escrever, do que a traduzimos…
    SIGNIFICAR
    Resumindo, só entende de verdade quem consegue interpretar o sentido e conteúdo (“true meaning”) e não quem traduz. E só se fará entender aquele que ao se expressar significar o sentido do conteúdo de sua mensagem no sistema do idioma que estiver utilizando. E para isso existem várias formas, para nós a mais indicada é VIVENCIAR este sistema, praticando o =
    ouvir ==> interpretar ==> treinar ==> utilizar.
    Bem é isso! Lembro que nossa intenção obviamente não foi abordar por completo assunto tão vasto e complexo. Pretendemos apenas direcionar os alunos a perceber que tradução e gramática não são ferramentas úteis em nosso método. Pelo contrário, elas agirão como inibidores de seu desenvolvimento. Ao utilizar-se da tradução você faz o mesmo que a pessoa que tem dores de cabeça constantes e toma analgésicos para tirar a dor e assim segue, cuidando apenas do efeito e não da causa, perpetuando a situação.
    Se desvincular da tradução requer forca de vontade, todavia é o caminho mais curto e eficiente (acredite!) para quem quer alcançar fluência.
    E depois de fluente, posso usar o dicionário para verificar uma palavra específica que precisaria usar, ou gostaria de saber? Como por exemplo, “submisso” ou “estetoscópio”?
    O que acham? Ainda que pudesse, seria realmente preciso? ;-)
    Vamos conversar mais sobre este assunto? Deixe seu comentário ou se preferir escreva para hidehigh@hidehigh.com.br , será um imenso prazer lhe responder!
    Have Nice classes!
    Tex.
  • Why is that I don’t a degree in teaching to be a good Teacher?

    Posted on abril 11th, 2011 hidehigh No comments
    Notice that this text is addressed to teachers of MEDICAL SCHOOL.
    In my opinion, the text suits every one willing to be a great teacher.
    What do you say?

    What It Takes to Be an Outstanding Teacher

    by W. Fred Miser, M.D.

    Before reading this article, take a moment to reflect on your own experiences in your education. Who were the worst and best teachers you ever had? What were the characteristics that separated the mediocre or bad teachers from those that were outstanding? Write down these characteristics. How does your own teaching reflect these traits? As a teacher, what characteristics would you like to have?
    Numerous studies have investigated the distinguishing characteristics of the worst and best teachers. Through the years, the results have been strikingly similar no matter the level of learner (student, resident or faculty), the specialty (family medicine, pediatrics, internal medicine, OB/GYN or general surgery), or the setting (ambulatory or inpatient).
    The intent of this article is to review those characteristics. As you read these, compare your list with those reported in these studies.

    Four Characteristics Most Descriptive of the Worst Clinical Teachers

    1. The worst teachers have a negative attitude toward learners. They are arrogant, insensitive and dogmatic. They ask questions in an intimidating manner and belittle students and residents. I recall in my own training a professor who was a brilliant and skilled physician who even had a disease named after him. However, he was so intimidating that students and residents would literally run down another hallway when they saw him approaching to avoid his pandering and chastisement. Although brilliant, he was unable to be an effective teacher because learners would avoid him.
    2. The worst teachers lack good teaching skills. They have limited knowledge and lack self-confidence. Their presentations are unorganized and boring. It is obvious that they just do not like to teach. I remember one nephrologist who, because of his research accomplishments, was given the task of teaching his specialty to second-year medical students. He made it quite clear that he would rather be in his research lab than in the lecture hall, and his teaching reflected this. His presentations were so boring that by the end of the series, the only student attending his lecture was the official note taker. The sad part is that this teacher did not even care!
    3. The worst teachers lack skills in providing feedback. They readily correct errors in front of others in a belittling manner while failing to recognize extra effort. They use feedback not for improvement, but as a form of judgment. Even worse, they give no feedback at all to the learner.
    4. The worst teachers are inaccessible. They are always too busy for the learner. They rarely make an appearance to the learner, and then rush through presentations and the teaching sessions. When needed, they are never around.
    Four Characteristics Most Descriptive of the Best Clinical Teachers
    1. The best teachers are enthusiastic and stimulating. It is easy to see that these teachers actually enjoy teaching. They are dynamic and have interesting styles of presentation. They stimulate intellectual curiosity and encourage and motivate learners to self-directed learning. They encourage active participation of the learner, and establish a positive learning environment.
    2. The best teachers are organized. They present material in a clear and organized manner. They make difficult concepts easy to understand. They clearly communicate to the student what is expected to be learned. They include material that is interesting, practical, relevant, accurate, in depth and up-to-date. Rather than dwell on the esoteric, they emphasize what is important.
    3. The best teachers are clinically competent. They are good role models as clinicians. They demonstrate skill in providing quality patient care. They work effectively with other members of the healthcare team. They have great interpersonal skills in working with patients and families.
    4. The best teachers work hard at developing a good, positive relationship with the learner. They have a genuine interest in learner and are aware of their needs and problems. They are available and willing to help. They provide fair and constructive criticism without belittling the learner. It is enjoyable to be in their presence.
    How did your list compare with those reported in the literature? How does your teaching reflect those qualities that define the best clinical teachers? Do not despair if you do not have all of the listed qualities of outstanding teachers. These qualities are, fortunately, ones that can easily be learned and mastered.
    A degree in teaching is not needed, instead, one needs a strong desire to excel at teaching.
    If you are a good clinician who enjoys teaching, has good interpersonal skills and respects learners, you are well on your way to being among the best clinical teachers.
    Take another moment to list those areas in which you wish to improve. As you work on these areas, seek feedback from your learners on your progress.
    For further reading in this area, I would recommend the following four articles:
    1. Skeff KM: Enhancing teaching effectiveness and vitality in the ambulatory setting.
    J. Gen Intern Med – 1988; 3:S26-33.
    2. Hilliard RI: The good and effective teacher as perceived by pediatric residents and by faculty.
    AJ.D.C 1990; 144:1106-10.
    3. Irby DM, Ramsey PG, Gillmore GM, Schaad D: Characteristics of effective clinical teachers of ambulatory care medicine.
    Acad Med 1991; 66:54-5.
    4. Irby DM: What clinical teachers in medicine need to know.
    Acad Med 1994; 69:333-42.